Representação, educação e música negra em Homecoming – Beyonce¹
- Maré Atlântico Negro
- Aug 2, 2020
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Updated: Aug 2, 2020
Juliana Araújo Lopes²
É um prazer estar aqui para falar sobre educação, música e Beyonce. Nosso encontro hoje diz muito sobre o tempo que vivemos. Um seminário virtual, em virtude da pandemia de corona vírus que já ceifou mais de 80 mil vidas brasileiras; que registra a aproximação entre a Universidade de Brasília, a primeira federal a implementar o sistema de cotas, cravada no coração da capital modernista de Lúcio Costa e Niemeyer; e a Universidade Federal do Oeste da Bahia, produto de políticas recentes de ampliação e interiorização do ensino superior público, na pessoa da professora Ana Laura Vilela, que compartilha esses dois mundos como doutoranda e professora, e gentilmente nos fez o convite.
Homecoming também diz muita coisa sobre esse mundo. No documentário sobre o show no festival Coachella, que reúne o extenso repertório construído ao longo de seus mais de 20 anos de carreira, Beyonce faz um tributo à cultura das universidades negras estadunidenses, celebrando a beleza e a excelência de sua gente.
As chamadas HBCUs, ou faculdades e universidades historicamente negras, têm uma história diferente da nossa. Aqui, conquistamos ações afirmativas a partir da década de 2000, mudando um cenário em que menos de 3% do corpo discente de nossas universidades era composto por pessoas negras, um quadro ainda mais grave entre os professores (SIQUEIRA, CARVALHO, 2005). Foi um desdobramento das demandas do movimento negro contemporâneo por educação e cultura desde a derrocada da ditadura militar no fim dos anos 1970, como forma de combater o mito da democracia racial e suas implicações de negação de cidadania negra no Brasil, registradas na Constituição Federal de 1988 (NERIS, 2018).
Lá, bem antes da abertura que seria promovida pelo movimento por direitos civis, e suas reverberações décadas mais tarde com a criação da Teoria Crítica da Raça a partir de uma movimentação de estudantes e professores negros da faculdade de direito de Harvard nos anos 1990 (CRENSHAW, 2011); a sistemática exclusão de pessoas negras no ingresso em instituições segregacionistas ensejou a fundação de muitas universidades negras. Ainda no século XIX, a maioria foi estabelecida no que se chamava de Velho Sul, ou os antigos Estados Confederados derrotados na Guerra Civil Americana, uma terra consagrada ao sistema escravista de plantation (HISTORY OF THE B..., 2020). Em alguns dos estados mais racistas do país, na linha de frente da supremacia branca, ameaçadas de virarem o próximo fruto estranho pendurado pelo pescoço nos troncos dos álamos, espalhando o cheiro de carne humana queimando na brisa do sul (HOLIDAY, 1939), pessoas negras ousaram estudar.
Beyonce nasceu em Houston, Texas, um lugar profundamente marcado por essa história colonial, cuja herança se expressa na cultura country, da agropecuária e dos caubóis caçadores de índios que povoam o imaginário dos filmes de faroeste. Valorizando suas raízes sulistas, na qual a negritude é flagrantemente apagada, ela revela que cresceu frequentando as universidades nas quais sempre sonhou em estudar e não pôde, encantada pelas orquestras e pela exuberância dos músicos e dançarinos que trouxe ao palco anos depois.
Nomes como Toni Morrison, nossa Amada, a única mulher negra na história a ganhar um prêmio Nobel de literatura; Nina Simone, a pianista clássica e cantora de jazz que dedicou sua arte à luta pelos direitos civis; Maya Angelou, a menina que superou a mudez da violência para tornar-se uma das maiores e multitalentosas artistas do país; Alice Walker, professora e escritora de A Cor Púrpura perseguida pela Ku Klux Klan; e Audre Lorde, autoproclamada mãe, lésbica, poeta e guerreira; são algumas de suas inspirações e interlocutoras. Na tradição intelectual das mulheres da diáspora africana, em que a maioria de nós não pôde acessar a educação formal, Beyonce é entendida como uma intelectual negra, juntando-se ao seu time de estrelas ao produzir teoria crítica social por meio da música.
Mulheres negras são confinadas no que Patricia Hill Collins (2019) chama de imagens de controle, que representam a dimensão ideológica da opressão das mulheres negras enquanto grupo, que nos reduzem à subserviência, à disponibilidade sexual e à irracionalidade, explorando sobretudo a degeneração da nossa sexualidade e maternidade. Alguns exemplos clássicos são a escrava doméstica que ama seus senhores e existe para servir, sem autoridade sobre as crianças brancas que cria e sobre as crianças negras que pare; a mulata gostosa que realiza as fantasias sexuais dos homens brancos, e a reprodutora irresponsável que tem vários filhos pra se escorar em benefícios assistenciais do Estado, uma imagem que identificamos, por exemplo, nos discursos sobre o Bolsa Família no Brasil.
Trata-se de um repertório de imagens distorcidas e depreciativas de mulheres negras, que são lidas como objetos, não como sujeitos. Elas têm origem no período escravista e são atualizadas no presente, justificando a manutenção da exploração econômica e da negação de direitos. Mesmo falando de realidades distintas, existe um diálogo intenso entre Gilberto Freyre, que teve um papel importante na produção do mito da democracia racial, especialmente com a publicação de Casa Grande & Senzala, e os escravistas confederados do Sul dos EUA, nas suas estratégias de reconciliação com o passado escravista (MACHADO, 2016).
Inspirado na memória açucarada de sua infância no engenho, o regionalismo lusotropicalista de Freyre define a brasilidade a partir de um nordeste escravista hospitaleiro que depende do trabalho da mãe preta, em seus múltiplos sentidos, como argumenta Taís Machado (2016). A suposta harmonia entre as raças se alterna com cenas de terror absoluto, de estupro, espancamento e exploração do trabalho escravo de crianças e mulheres negras, vitais para o autoritarismo político das oligarquias rurais, movido pelo sadomasoquismo. Segundo a filósofa Denise Ferreira da Silva (2006), Freyre descreve uma nação produzida pelo desejo destrutivo dos homens brancos, cuja história se desenvolve na intimidade do lar da família brasileira.
“No Brasil não existe racismo porque o negro sabe seu lugar”, diria ironicamente Lélia Gonzalez (1988). Sabemos da violência que espera quem sai do script da democracia racial. Lélia propôs a categoria político-cultural de amefricanidade como forma de contrapor nosso mito de formação e nomear as conexões da diáspora africana nas Américas para além da centralidade dos EUA, a partir da articulação entre racismo e sexismo nas imagens de mulheres negras na cultura brasileira (a mulata, a doméstica e a mãe preta). Jogada na lata de lixo da sociedade brasileira, ela escolhe assumir a ousadia do ato da fala com todas as suas implicações. “O lixo vai falar, e numa boa” (GONZALEZ, 1984).
Beyonce, a popstar milionária, está muito distante da antropóloga brasileira que construiu projetos de poder populares e dedicou sua vida ao movimento negro. Diferente de artistas como Nina Simone, que pagou com sua saúde, sua família e seu sucesso o alto preço por seus posicionamentos políticos radicais, Beyonce tem equilibrado prosperidade, visibilidade e ativismo em formatos muito diferentes de suas antecessoras, e recebido louros em vida, um luxo que a maioria não pôde ter. Se representatividade sem justiça social é só capitalismo colorido de preto, não ignoremos seus esforços de promoção de igualdade na frente e atrás das câmeras – o que não a isenta de críticas. Questões sobre capitalismo e burguesia negra também atravessam nossas agendas políticas no Brasil.
Depois de anos jogando o jogo e construindo um lugar em que pudesse ter liberdade para dizer o que pensa sem depender da aprovação e do dinheiro de homens brancos, Beyonce trabalha ativamente para controlar sua narrativa e produzir outro imaginário em que mulheres negras sejam não só independentes e poderosas, mas sujeitos de sua própria história. Contrapondo imagens de controle, ela age num esforço de autodefinição, transformando o silêncio em linguagem e ação, como ensina Audre Lorde (2019).
Homecoming traz elementos importantes de sua produção mais recente: a ancestralidade e a espiritualidade, nas referências ao Egito antigo, que fala de uma história negra que não se resume à escravidão, mas a precede e transcende; a maternidade, no relato honesto sobre os impactos da experiência de ser mãe no corpo, na mente, na arte e na urgente demanda de cuidar de si e respeitar seus próprios limites; e a superação das crises no casamento com o rapper Jay-z, que chama atenção para o difícil tema das violências dos homens negros contra nós, e para a potência criativa que emerge dos nossos sentimentos mais profundos, seja a raiva ou o amor. É recorrendo à poesia da queniana Warsan Shire que Beyonce nos conduz por Lemonade, seu álbum visual lançado em 2016, injustamente reduzido ao tema da traição, com imenso impacto cultural não reconhecido pela academia do Grammy naquele ano.
Você me lembra o meu pai, um mago, capaz de existir em dois lugares ao mesmo tempo. Na tradição dos homens do meu sangue, você chega em casa às 3h da manhã e mente pra mim. [...] O passado e futuro se fundem pra nos encontrar aqui. Que sorte. Que porra de maldição.
Se é isso que você quer, eu posso vestir a pele dela sobre a minha, o cabelo dela sobre o meu, as mãos dela como luvas, os dentes como confete. [...] Podemos posar pra uma foto, [...] você e sua garota perfeita (SHIRE apud BEYONCE, 2016).
Lemonade se insere na cultura política do Atlântico Negro (GILROY, 2012) pelo movimento das águas profundas do veludo de nossas entranhas e das nossas lágrimas insubmissas (EVARISTO, 2016). O corpo é o primeiro documento da travessia, diria a historiadora sergipana Beatriz Nascimento (2018), o mapa do longo percurso que nos trouxe até aqui, que guarda inscrições de uma história que não foi escrita. O álbum é um retrato do caminho de cura de uma mulher negra cuja fortuna, a influência e o casamento de capa de revista não a protegeram dos traumas repetidos na história de sua mãe, e da mãe dela, e da mãe dela. Numa entrevista à revista Vogue em 2018, ela diz:
Eu venho de uma linhagem de relações quebradas entre masculino e feminino, de abuso de poder e desconfiança. Só quando vi isso claramente eu fui capaz de resolver os conflitos na minha própria relação. A conexão com o passado nos torna ao mesmo tempo machucados e belos. [...] Eu descobri que descendo de um senhor de escravos que se apaixonou e se casou com uma escravizada. Precisei de tempo para processar esta revelação. [...] Hoje, acredito ser por isso que Deus me abençoou com meus gêmeos. Energia masculina e feminina puderam coexistir e crescer no meu sangue pela primeira vez. Eu rezo para que possa quebrar as maldições geracionais em minha família para que meus filhos vivam vidas menos complicadas (BEYONCE, 2018).
Em Lemonade, há um ponto de inflexão em que o trauma a obriga a olhar pra dentro, mirando no reflexo do abebê, que revela o que há de sombrio, depressivo, complexo e humano na mulher ferida que sempre exibiu uma imagem de perfeição. Na enxurrada de emoções que não são nem bonitas nem confortáveis, a música dá vazão a suas dores coletivas. Beyonce acessa o lugar escuro e antigo dentro de si que sobreviveu durante a maior das escuridões, a que Audre Lorde (2019) se refere em A Poesia Não É um Luxo. A máxima ocidental que diz “Eu penso, logo existo” é derrubada pela poeta em nossos sonhos que sussurra “Eu sinto, logo, posso ser livre”.
Intuição e magia guiam o percurso espiritual de reconciliação não só com o companheiro, mas consigo e com sua própria história. A cura passa pela união com outras mulheres negras que profanam a Casa Grande e honram o legado das mais velhas, ao mesmo tempo seguindo seus passos e trilhando caminhos que não foram possíveis para elas. A receita de limonada da vovó é alquimia de quem espreme ouro dessa vida dura com as próprias mãos. Podemos dizer que não há memória sem ancestralidade, e, definitivamente, na lição de Oyeronke Oyewumi (2016), não há ancestral sem mãe.
Em diálogo com a tradição política de luta pelos direitos civis, encoberta pela sombra da morte, denunciando a violência policial pelas lentes das mães que perderam seus filhos (BRITO, 2018), Lemonade traz a poderosa afirmação de que a liberdade para o povo negro é também a liberdade das mulheres negras de amarem e serem amadas, exigindo acima de tudo, nas palavras de Aretha Franklin, respeito. Descolonizando as formas brutas e misóginas do afeto legadas pela escravidão, o amor (HOOKS, 2000), na sua dimensão comunitária, aponta o caminho para superar as sociedades da inimizade (NASCIMENTO, SILVA, 2019).
Gênero e sexualidade, reduzidos a lugares secundários nas agendas antirracistas, presentes de formas diversas no pensamento das mulheres da diáspora africana, revelam o papel do irracional e do erótico nas crises do nosso tempo, sob o emblema da família tradicional. Na ascensão da extrema direita, a reação às conquistas de direitos das últimas décadas anda lado a lado com o prazer na reprodução de cenas de degradação, submissão, tortura e morte (MYERS, 2017); reivindicando a volta de um passado mítico (SILVA, 2006) em que tudo, inclusive as instituições públicas e os corpos das pessoas negras, eram propriedade dos homens brancos e de suas famílias (HARRIS, 1993).
Revelam ainda hierarquias internas entre corpos negros, cujas mortes valem mais quando são homens jovens hetero-cis. Nos escritos da poeta brasiliense Tatiana Nascimento (2016), a liberdade também se parece com sopro de mar, ondas de vento, dançar um lundu e deitar que nem água em cima dela.
cola-velcro é da diáspora, qüenda-neca [...], morde-fronha [...], gilete (“corta-pros-2-lado”) é da diáspora. transex assex bissex pansex é coisa de pretx sim. o continente que inventou o mundo inventou também muitos jeitos de star no mundo. que “gente é pra brilhar/ não pra morrer” sem nome (NASCIMENTO, 2019, p. 21-22).
Na esteira de Saidiya Hartman (2016), o trabalho e as resistências de mulheres negras desafiam a linguagem da fábrica, do quilombo e da revolução na tradição radical negra, mas foram elas que possibilitaram a sobrevivência das nossas comunidades. É como Oxum, a dona das águas, no itan da criação do mundo, sem a qual não há vida, os rios secam e as crianças param de nascer (VELECI, 2017). Sem que tenhamos um lugar à mesa, não faremos Palmares de novo.
[1] Texto proferido no webnário “Representação, educação e música negra em Homecoming – Beyonce”. Universidade Federal do Oeste da Bahia, Campus Barreiras. Idealização: Ana Laura Silva Vilela.
[2] Juliana Araújo Lopes é Doutoranda em Direito, Estado e Constituição no Programa de Pós-Graduação em Direito da Universidade de Brasília – PPGD/UnB. Membro do Maré – Núcleo de Estudos em Cultura Jurídica e Atlântico Negro.
Ensaio fotográfico de estudantes negros da Faculdade de Direito da UnB, 29 de outubro de 2017. Edição e Fotos: Bruno Victor.
Referências
Música e Audiovisual
BEYONCE. Homecoming. 2018. Disponível na plataforma Netflix.
BEYONCE. Lemonade. 2016. Disponível na plataforma Tidal.
FRANKLIN, Aretha. Aretha Franklin - Respect [1967] (Aretha's Original Version). Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=6FOUqQt3Kg0&feature=youtu.be
HISTORY OF THE BLACK COLLEGES AND UNIVERSITIES. The DarkWarrior Perspective Channel, 2020. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=h1JmNs_UaE4
HOLIDAY, Billie. Strange Fruit. 1939. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=Web007rzSOI
SIQUEIRA, Carlos Henrique Romão de, CARVALHO, Ernesto Ignacio de. Sob o signo da Justiça: A luta pelas cotas na Universidade de Brasília. 20min. Brasília, 2005. Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=tVTAKUck3mc&t=191s
VICTOR, Bruno. Ensaio fotográfico de estudantes negros da Faculdade de Direito da UnB. Brasília, 29 de outubro de 2017.
VICTOR, Bruno. Making-off. Ensaio fotográfico de estudantes negros da Faculdade de Direito da UnB. Brasília, 29 de outubro de 2017.
Reportagem/Texto jornalístico
Beyoncé in Her Own Words: Her Life, Her Body, Her Heritage. Vogue, sept. 2018. Disponível em: https://www.vogue.com/article/beyonce-september-issue-2018
MYERS, Ella. Beyond the Wages of Whiteness: Du Bois on the Irrationality of Antiblack Racism. Social Acience Research Council, 2017. Disponível em: https://items.ssrc.org/reading-racial-conflict/beyond-the-wages-of-whiteness-du-bois-on-the-irrationality-of-antiblack-racism/
Livros e Artigos
BRITO, Maíra. Não, ele não está. Editora Appris. Brasília, 2018.
COLLINS, Patricia Hill. Pensamento Feminista Negro: Conhecimento, Consciência e a Política do Empoderamento. Trad. DIAS, Jamille Pinheiro. Boitempo, 2019.
CRENSHAW, Kimberlé. Critical Race Theory 20 Years Later: Where Do We Go From Here? Sage Journals, 2016.
GILROY, Paul. O Atlântico negro: modernidade e dupla consciência. Trad. Cid Knipel Moreira. São Paulo: Editora 34; Rio de Janeiro: Universidade Candido Mendes, Centro de Estudos Afro-Asiáticos, 2012.
EVARISTO, Conceição. Insubmissas lágrimas de mulheres. Malê, 2ª ed., 2016.
GONZALEZ, Lélia. A categoria político-cultural de amefricanidade. Tempo Brasileiro, Rio de Janeiro, n. 92/93, p. 69-82, jan./jun. 1988.
GONZALEZ, Lélia. Racismo e sexismo na cultura brasileira. Revista Ciências Sociais Hoje - Anpocs, p. 223-244, 1984.
HARTMAN, Saidiya. The belly of the world: a note on Black women’s labor. In: Souls: A Critical Journal of Black Politics, Culture, and Society, 18:1, 166-173, 2016.
HOOKS, bell. Vivendo de amor. In: WERNECK, Jurema; MENDONÇA, Maísa; WHITE, Evelyn, C. (orgs.). O livro da saúde das mulheres negras: nossos passos vêm de longe. Trad. Maisa Mendonça, Marilena Agostini e Maria Cecília MacDowell. Rio de Janeiro: Pallas – Criola, p. 188-198, 2000.
LORDE, Audre. Irmã outsider: ensaios e conferências. Trad. Stephanie Borges. Autêntica Editora, 2019.
MACHADO, Taís Sant’Anna. Paralelos entre a mãe-preta brasileira e a mammy estadunidense? Sobre a identidade, culinária, raça e diáspora negra. In: 1ª Jornada de Estudos Negros da UnB 2016, Brasília. Anais da 1ª Jornada de Estudos Negros da UnB, 2016, v.1, p. 119-137.
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NASCIMENTO, tatiana. um sopro de vida no meio da morte: autodefinição y recusa ao racismo lgbtqifóbico colonial. Camafeu 8, 2019.
NASCIMENTO, Wanderson flor do, SILVA, Vinicius Rodrigues Costa da. Políticas do amor e sociedades do amanhã. Voluntas Revista Internacional de Filosofia, v. 10 ed. Especial (2019)
NERIS, Natália. A voz e a palavra do movimento negro na Constituinte de 1988. Casa do Direito. São Paulo, 2018.
OYĔWÙMÍ, Oyèrónkẹ́. What gender is Motherhood: changing Yorùbá ideals of power, procreation, and identity in the age of Modernity. Palgrave Macmillan, 2016.
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VELECI, Nailah Neves. Cadê Oxum no espelho constitucional? Os obstáculos sócio-político-culturais para o combate às violações dos direitos dos povos e comunidades tradicionais de terreiro. Dissertação (Mestrado em Direitos Humanos) - Universidade de Brasília. Brasília, 2017.
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